Que nos abraçamos
Foi como se tivesse sentido
A sua alma
E o mundo girou,
Para nós dois.
E o tempo parou,
Ficamos ali parados,
Puro silencio, então...
Sentindo sua respiração...
Era o inicio de tudo...
Inicio de tudo...
Naquela tarde em que nos beijamos
As bocas silenciavam – se
Afastando e se aproximando
Sem pensar em nada
Hesitavam...
Mais uma vez o tempo parou...
Sentia sua respiração
Uma brisa morna,
Nos lábios,
Ofegante...
Coração batendo forte
E dolorosamente beijaram – se
Era o fim de tudo...
Fim de tudo...
O último beijo...
"Last Kiss..."
E hoje, olhando para trás
É difícil imaginar...
É difícil acreditar...
Que todos esses sentimentos físicos
Não significaram nada para alguém...
É difícil mentir com o corpo
É impossível mentir com a alma
O que eu realmente acho é:
"Que mentir pra si mesmo, é sempre a pior mentira..."
É... E realmente...
Eu ainda não aprendi a perder...
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Emocionante...
Primeira vez que escrevi algo tão bom e que senti um retorno.
Já virou canção, já foi apresentada em público.
O que mais me faz gostar dessa é a simplicidade dos versos e ao mesmo tempo o quanto é tocante (ao menos pra mim).
É feito sobre experiências reais e contam uma história, coisa que nunca consegui fazer em composições...
Realmente a modéstia me foge agora ao dizer que pra mim essa composição é uma obra de arte...
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