quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Desculpas (II)

Peço te desculpas
Desculpas, desculpas, desculpas...
Mil vezes desculpas...

Desculpas porque fui um tolo
Desculpas por tentar
Chamar-lhe a atenção...
Desculpas pelas interferências...
Desculpas, pelo egoísmo
Pelo orgulho, pela falta de bom senso
Pelo exagero, desculpas pelo excesso
Excesso de consideração

Desculpas por estar aqui, mais uma vez
Te pedindo desculpas...

Confusão (ou Desculpas I)

O pra sempre, sempre acaba (?)

Nunca imeginei que você um dia
Me fizesse sentir assim
Que me fizesse sentir calafrios
Que me fizesse tremer
Ou me fizesse sentir saudades...

Mas enfim,
Muitas vezes acontecem
Coisas que não esperamos

E assim me senti
Senti saudades
Me senti tenso
Me senti desprotegido

Sabia que teria
Que lhe deixar ir um dia
Eu sei o que acontece
O que acontece com a gente
O que acontece com você

Não sou mais tão besta assim
Só não imaginei
Que me sentiria como me senti

Mas foi só desse jeito
Que pude descobrir
Coisas novas de você
Coisas novas com você
E que gostava mesmo de você
Apesar de você
Não gostar de mim
Como poderia [?]
Como deveria [?]
Como eu gostaria [?]
_______________________________

"O amor é finalmente
um embaraço de pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias.
Uma confusão de bocas,
uma batalha de veias,
um reboliço de ancas,
quem diz outra coisa, é besta."


(Gregório de Matos)

Cuidado Com o Que Desejas

"Cuidado com o que desejas..."
"Cuidado com o que desejas..."
"Cuidado com o que desejas..."

A frase da minha vida
Ressoava de novo em minha mente
E martelava minha cabeça, novamente...

Fiquei ali, sentado,
Parado, abalado...
Com a cabeça voltada para cima,
Olhando o teto
Digerindo o que acontecia...
Com aquela música de fundo...

De novo... De novo... De novo...
Pois é... De novo!

Mas não era isso ou algo parecido
Que eu havia pedido?

Enfim, era um sinal...
Mas também não precisava ser desse jeito
Abalando com tamanha frieza, meu ego...

Pois é... Fui enganado! E de novo...

Happy New Year

E nesse ano novo eu decidi matá-la
E jogar todas as suas coisas fora
Um funeral com flores, mas sem lágrimas
As que poderiam cair, ja foram derramadas

Enterrei junto de você, querida
Objetos, imagens e lembranças...
E no caminho de volta pra casa
Logo após sua partida
Fui colorindo as ruas e as calçadas
De sorrisos, de vida, de alegria...

Chegando em casa abri as janelas
Deixando o sol iluminar...
Senti no meu rosto o calor...
E o vento a soprar...

Me senti leve e tranquilo
Era um novo dia, um novo ano
Uma nova vida acontecendo...

Em que eu não queria saber mais
De nada que ficou pra trás
Em que eu só queria ser feliz
E nada importava mais